Maria Vilma, moradora de Patos de Minas, denuncia a longa espera por um procedimento cirúrgico na rede pública de saúde. Ela afirma ter recebido alta do Hospital Regional Antônio Dias (HRAD) sem qualquer previsão para a realização da cirurgia que necessita. Segundo relata, a justificativa reada pela unidade seria de que o quadro não se enquadra como urgente e que as reformas estruturais no hospital estariam comprometendo a realização de cirurgias eletivas.

“Não aguento mais conviver com essa dor constante. É desesperador”, desabafou a paciente, visivelmente abalada.

Em nota, a Prefeitura esclareceu que Maria Vilma está em acompanhamento desde o início de maio, quando buscou atendimento na Unidade de Saúde da Família (USF) com queixas de sangramento. A istração municipal pontua que, até o momento, não há indicação de histerectomia em caráter emergencial, e que o quadro segue sendo avaliado de forma ambulatorial.

Ainda conforme a nota, após atendimento na UPA, a paciente ou por exames para controle do sangramento. Foi solicitada uma ultrassonografia, que está agendada para o dia 3 de junho. Dependendo do resultado, poderá ser indicada uma curetagem, procedimento recomendado no estágio atual do quadro clínico.

O município também informou que a paciente realiza acompanhamento ginecológico desde 2022 no CEAE e que a queixa mais aguda relacionada ao sangramento só foi registrada recentemente. A próxima consulta já está marcada para o dia 9 de junho, quando a equipe médica deve reavaliar a necessidade de novos encaminhamentos, inclusive a possibilidade de cirurgia.

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